"Poemas, reflexões e pensamentos"

Sou intrigante para os que não querem me conhecer a fundo, e instigante para os ávidos a descobrir meus segredos !




Realmente sou masoquista quando paro para pensar na noite de ontem. Mas masoquista feliz e extasiado com os momentos que vivi.
Mesmo repetindo o mesmo set list de suas apresentações anteriores no país. Foram 19 músicas - seis delas de sua antiga banda, o Smiths - executadas para cerca de 8 mil pessoas, que esgotaram todos os ingressos no Espaço das Américas, em São Paulo.

Antes da apresentação do músico britânico, a cantora Kristeen Young foi a responsável por entreter a plateia. Com um show teatral e que remete muito à islandesa Björk, Kristeen baseou seu repertório de pouco mais de meia hora. Eu particularmente não gostei, mas ela arrancou aplausos de muitos por ali. Talvez em respeito ou sei lá o que (risos), mas todos voltaram a gritar o nome de Morrissey após a apresentação, quando videoclipes de outros artistas como Nico, Brigitte Bardot e New York Dolls (todas as influências de Mozz) eram exibidos no telão.

O telão desapareceu, intencionalmente, pouco depois das 21h quando um Morrissey trajado da tradicional camisa com quase todos os botões abertos e um crucifixo no peito, apareceu no palco junto de sua banda. Nunca pulei, gritei, berrei e me acabei ao ver aquela cena. (Primeira lagrima caindo em meu rosto) e ele logo dizendo “Olá São Paulo” fazendo todos berrarem e pularem mais ainda.

Abriu com "First of the Gang to Die". Ele solta: "Agora que vocês me acharam, como poderiam me deixar?", disse o ex-Smiths, com a carismática petulância que marcaria suas intervenções durante as músicas nesta noite. Uniformizados, os integrantes de sua banda usavam as camiseta "Assad Is Shit" - uma crítica ácida ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, cuja repressão aos seus opositores deixou cerca de 90 mortos no último sábado, 10.

A acústica do Espaço das Américas não favoreceu o show, cujo som ficou embolado a maior parte do tempo. O impacto da abertura das canções que vieram a seguir, como "You Have Killed Me", "Black Cloud" e "When I Last Spoke to Carol" foi quebrado por uma inconstância sonora que atingia os ouvidos. Os telões laterais, desligados, também não ajudavam os fãs que estavam lá trás. Mas eu tinha plena visão perfeita do palco, afinal fui cedo para a fila a fim de conquistar um bom lugar. E a que custo foi tudo isso. Chegando na fila (Maku, Rique e eu), já fazendo amizades com o pessoal próximo e foi muito divertido. Muito papo, coisas em comum quando de repente desaba uma tormenta na cidade que me fez lembrar Londres onde meu cérebro acido fez o trocadilho básico do tipo (Mozz é inglês e chuva é dia lindo pra ele). Kkkkk Valeu cada gota, cada vento gelado e cada grito de ABRE OS PORTÕES. Coro esse seguido por todos na fila.

Mas voltando ao show, "Alma Matters", da fase noventista de Morrissey, precedeu "Still Ill", a primeira do Smiths executada na noite. O público, ensandecido, teve em seguida "Everyday Is Like Sunday", cantada como eu disse anteriormente em um domingo tipicamente britânico na capital paulista, repleto de chuva e nublado. Os fãs, com os cabelos molhados de suor, chuva e lagrimas pulavam e balançavam as mãos ao som de um Morrissey simpático, que brincou diversas vezes com o público.

Momento de "colocar a mão na consciência", o hino vegan "Meat Is Murder" deixou o Espaço das Américas em silêncio. No telão, eram mostrados galinhas, bois e vacas sendo cruelmente mortos. "Morte sem razão é assassinato", cantava Morrissey, que saiu de cena por instantes enquanto a banda fazia uma jam session que beirava o rock progressivo, com direito a intervenção de um gigantesco gongo instalado atrás do baterista. Como aconteceu anteriormente em sua passagem pelo Brasil, ele criticou o Príncipe Harry, que está no país. "Não, não, não", repetiu Morrissey, ao insistir que o país não desse seu dinheiro ao Reino Unido.

"Ouija Board, Ouija Board", um single obscuro dos anos 80, passou quase despercebido. O mesmo não se pode dizer de "I Know It's Over", canção do Smiths do disco The Queen Is Dead, que iniciou uma série de lágrimas por parte de alguns fãs presentes. Evocando sinceridade em cada um dos seus versos, Morrissey não ligou para a acústica do local e fez sua voz dramática ressoar por todos os cantos. Ovacionado, em "Let Me Kiss You" o britânico atirou sua camisa ao público, exibindo boa forma no auge de seus 52 anos de idade. As meninas e claro, alguns garotos simplesmente deliraram nessa hora.

O ápice do show, e que deve permanecer nas lembranças dos presentes por algum tempo, foi com "There Is a Light That Never Goes Out". "Agora que já estamos um pouco mais íntimos, acho que podemos fazer isso", disse Morrissey, antes do clássico riff criado por Johnny Marr ser executado.

Mas "Please, Please, Please Let Me Get What I Want", executada em uma versão ainda mais minimalista do que a original, me fez chorar copiosamente me vindo todas as lembranças que esta música me trás e me dando um ar de renovação. Neste momento eu não sentia mais minhas pernas, elas não existiam para meu cérebro e as dores de ficar horas de pé desapareceram como se eu tivesse tomado Umas doses de morfina suficiente para eu rir e chorar a todo momento.

Depois da clássica "How Soon Is Now", afirmou: "Estou tão feliz, não consigo ir embora", disse, com um sorriso triste. "Não sei o que fazer."
Eu gritei “FICA MOZZ VAI TER BOLO” Fica ai tocando e cantando até o sol raiar.

Fechando com "One Day Goodbye Will Be Farewell", Morrissey retornou ao palco com uma bandeira do Brasil enrolada na cintura, gesticulando e fazendo gracejos ao público. Inúmeros "eu amo vocês" vieram antes que um suado, esgotado e dedicado showman deixasse o palco. Doze anos não diminuíram nem um pouco o amor dos fãs pelo britânico - e vice-versa. Mas espero que em sua próxima vinda a infraestrutura seja digna do carisma do ídolo. Pois fazendo uma critica ao Espaço das Américas, a infra é péssima. Tomamos chuva do lado de fora de tal modo que até alagou o hall de entrada, o som ficou distorcido em alguns momentos e a venda de bebidas era precária. Espero que quando ele voltar, faça um show mais digno de Morrissey sendo feito num espaço melhor.
Mas valeu cada sofrimento, dor, lagrima, suor que senti essa noite. Prova disso foi ao final do show eu abraçar meus amigos chorando e rindo feito bobo. Digno de foto essa cena que ficará marcado em meu peito e cérebro a ferro e fogo.

Veja abaixo o set list da apresentação:
"First of the Gang to Die"
"You Have Killed Me"
"Black Cloud"
"When Last I Spoke to Carol"
"Alma Matters"
"Still Ill" (The Smiths)
"Everyday Is Like Sunday"
"Speedway"
"You're the One for Me, Fatty"
"I Will See You in Far-Off Places"
"Meat Is Murder" (The Smiths)
"Ouija Board, Ouija Board"
"I Know It's Over" (The Smiths)
"Let Me Kiss You"
"There Is a Light That Never Goes Out" (The Smiths)
"I'm Throwing My Arms Around Paris"
"Please, Please, Please Let Me Get What I Want" (The Smiths)
"How Soon Is Now?" (The Smiths)

Bis
"One Day Goodbye Will Be Farewell"

VALEU MOZZ por me dar mais este momento tão lindo que senti essa noite.



Por: Duxty Lykos

Foi com frustração e revolta que o governo da Grécia recebeu a noticia que mais uma vez foi adiada a liberação do pacote de ajuda as finanças daquele país.
Os negociadores europeus afirmam que faltam garantias de que Atenas será capaz de honrar o programa. Para o governo grego, o ceticismo europeu é uma afronta e desrespeito ao país.
Agora me faço a pergunta.

- O que significa ser grego hoje? Qual a situação desse povo a partir de agora?

A verdadeira “tragédia grega” não é a recessão. Sim, concordo a recessão é grave, onde os gregos vem enfrentando um PIB de 7% negativos. Isto é PIB de um país em guerra, mas a verdadeira tragédia é a crise politica que o país vem enfrentando.
A população grega começa a perceber que ela foi enganada, que ela foi traída.

Vamos recapitular.

A dois anos, quando se fizeram os primeiros pacotes de ajuda econômica aos gregos com um preço alto de recessão duríssima, se venderam aos gregos (e eu digo a população e não a elite), de que em no máximo dois anos de muito sacrifício a Grécia se reergueria e voltaria a normalidade junto ao bloco europeu. E o que vemos, e se torna cada vez mais clara é de que todos estes pacotes recessivos só aumentaram mais ainda a dívida.

A recessão é imensa, dívida gigantesca, indicando de que a Grécia terá que adotar uma moratória e sair da Zona do Euro.
Por tanto, o povo está se sentindo jogado, traído (palavras duras), mas é a pura realidade. Traído pelo seu governo. Traído pelo resto da Europa.
O que eu vislumbro pra um futuro (e não muito distante) é uma convulsão social pior do que a presente, e com resultados incertos (o que me reflete muito medo).

- Mas por que medo?

Vamos lembrar que o Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia (criado lá trás no inicio da Guerra Fria), teve como deflagrador e como faísca inicial, uma insurreição comunista na Grécia.
Por tanto os americanos naquela época, correram com este plano que no fundo era para estabilizar politicamente países que estavam tendo este tipo de movimento (no caso aderir ao bloco soviético).
E agora a Grécia mais uma vez se vendo diante a uma grave crise e com movimentos que podem gerar uma explosão de revolta muito parecidas com as que citei acima.

- E quais as consequências de uma saída da Grécia para a Zona do Euro?

Vem se falando cada vez mais abertamente sobre esta decisão. E em minha opinião (e de muitos analistas também) é que será um fato definidor sobre a União Europeia. E em que sentido isso?

Vamos voltar novamente no tempo.

A legitimidade original da União Europeia (lá nos anos 50 no inicio da Guerra Fria) veio do fato que a união dos países eram as garantias de liberdade do ocidente europeu contra o autoritarismo da Europa oriental (que pertenciam ao bloco soviético).
No fim da Guerra Fria, a legitimidade foi então reforçada, uma vez que a UE (União Europeia) incorporou os países que faziam parte do regime soviético lhes garantindo essa tal liberdade, dando um caminho para a democracia.
Depois de tudo isso, o foco da União Europeia passou a ser o da promessa de prosperidade a todos que adentra-se ao bloco. Por isto que existe hoje uma legitimidade europeia. Ela é o principal de toda essa união.

Bom, se um país como a Grécia, (que rompeu regras, mas quem não as rompeu? Alemanha rompeu, França rompeu, a Itália então nem se fale. ) enfim... Se um país for abandonado, é como se o cristal se partiu. O encanto ACABOU! Não há mais a promessas de prosperidade sobre a união de todos. E não havendo, obvio que outros países em situações parecidas (Portugal, Espanha, Itália, Irlanda) vão também pleitear a sua saída do bloco.

E para completar mais o medo, é que um “anti-germanismo” (afinal eles estão ditando as regras do jogo), e tudo bem, ainda que um sentimento embrionário, pra mim é uma faísca em palha seca que pode deflagrar sérias consequências e trazer um fantasma que ainda está fresco na memoria de muitos europeus. Uma grande guerra.
No mais, uso as palavras de um chavão da Internet.

Vamos acompanhar!





Eu quero uma contagem regressiva
E fazer as mesmas coisas de forma distinta
Eu não quero a mesma vida
Mas eu quero o mesmo instinto
Eu quero começar do zero
E obedecer ao destino
Voarei mesmo que não tenha céu
Para apenas encontrar-me contigo

E eu quero a mesma alma
Para não esquecer as lições aprendidas
Eu quero viver outras mil vezes
Mil vezes
Eu quero viver mil vezes contigo

E quando nos despedirmos
Eu prometo não chorar
Pois não será um "adeus" ou "muito obrigado"
Será um apenas "eu te encontro em breve"
E eu sei que algumas vidas
Serão mais difíceis do que outras
Ou talvez a gente tenha mais tempo
Mas no fim das contas
Isso não importa

Por que eu levo minha alma
Para não esquecer as lições aprendidas
Eu quero viver outras mil vezes
Mil vezes
Eu quero viver mil vezes contigo

Nós vamos ter outro corpo
Mas com as mesmas asas
Nós teremos outros olhos
Mas com os mesmos olhares
E eu voltando a viver neste mundo
Vou te procurar de novo
Com o objetivo de alcançar

E com essas mesmas asas
Para não esquecer o que aprendi
Vou voar mil vezes
Voar mil vezes
Mil vezes para estar contigo




Prata e ouro
E está crescendo o frio
As folhas do outono repousam tão fortes como ladrões
Arrepios descem sua espinha gelando-te até os ossos
Porque o som do vento, feito um bandolim
É a melodia que transforma seu coração em pedra
O ritmo da sua respiração esculpindo sombras na névoa
Todos os anjos têm o desejo de que ele nunca tivesse sido beijado
Um sonho despedaçado assombrando o seu sono
E escondendo em seu sorriso um segredo que deve ser mantido

O amor fere profundamente
O amor fere as asas de uma borboleta facilmente

Não há pecado em ti
Desça o seu véu para mim
Com a mesma certeza de que Deus fez o vinho
Você não pode envolver seus braços em torno de uma lembrança
Aqueça-se em mim
Os ventos frios do outono ferem cortantes como uma faca
E na escuridão, para mim, você é a chama da vela que vacila para viver

O amor fere as asas de uma borboleta facilmente

Sábios dizem
Que tudo é válido no amor e na guerra
E que não há certo ou errado no plano do amor
E eu poderia somente assistir enquanto o vento quebrava suas asas
Feridas e rasgadas, esmagadas como uma flor sob a neve
E como a flor na primavera
O amor renascerá para curar suas asas

O amor cura as asas de uma borboleta facilmente
O amor curará as asas de uma borboleta facilmente




Utilizando um pouco o gancho que o filme Nosso Lar demonstrou, senti a necessidade de contar um pouco sobre a vida após a morte baseada no espiritismo de Allan Kardec.
Hoje vou iniciar falando do umbral, inferno, purgatório, seja lá qual nome podemos dar a este lugar de expiação.
Nos demais posts vou falar sobre as colônias espirituais mais elevadas e como acontece o processo de desencarne.
O texto que escrevo abaixo é com base em todas as fontes de estudo que tive durante estes meus 10 anos de estudos de religiões.



O UMBRAL


O umbral localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos e que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura dentro de nossa atmosfera.

O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. A noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto às regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.

É descrito por espíritos que já estiveram lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, de odor forte, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver e de certo modo estão tão depressivas que mesmo estando aptas a sair de lá, preferem plasmar sempre sua energia por ali. A vegetação vária de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem. Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra. Quando é inverno, o frio é de causar desespero, quando é verão, chega a ser escaldante como uma fornalha. Não existe clima ameno ou agradável neste plano.

Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis, etc. São espíritos inteligentes, mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.

Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos com as mais diversas formas de tortura e cárcere.

Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.

As cidades possuem construções semelhantes as que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas (muitas vezes cheias de energia sexual suja e violenta), e locais para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico e de violência explicita. Ah! Um detalhe, os nossos piores personagens de pesadelos em filmes como (Freddy, Jason, Alessa e Samara) são plasmados por lá.

Pode-se se perguntar. Porque é permitido que existam estes chefes e toda esta estrutura negativa de tanto sofrimento?

Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor tudo que precisamos.

Vamos lembrar que ninguém vai para o UMBRAL por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta a sua vibração espiritual automaticamente ao seu desencarne. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que se afine. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos atrasando assim a sua evolução. Muitos ficam e preferem ficar lá pois sentem uma falsa liberdade para praticar o mal a algum ou alguns espíritos que lhe prejudicaram em vida na terra ou até mesmo em vida espiritual.

Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas e que vivem em uma região que chamam de Vale dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales meio que separados das cidades negras. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta. Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram (ter se matado em vida). Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero, fazendo deles escravos. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo já que não estão mortas como desejariam estar.

Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades. Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas onde eles plasmam todo tipo de droga conhecida na Terra e até aquelas desconhecidas e que um dia poderão vir a surgir na Terra. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais também. Imagine uma cidade onde a energia sexual é primordial? Onde você faz sexo a todo momento e as vezes com dezenas de seres e muitas vezes sendo estuprado com sexo de total violência? Angustiante não?

Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios. Se você por exemplo fuma, é bem capaz que ao acender um cigarro, uns 4 a 5 espíritos viciados em nicotina e que muitas vezes morreram devido ao tabaco, cheguem perto de você e suga sua energia. Se você por exemplo fumou durante um período da sua vida e está neste momento largando o vicio, é bem provável que tenham espíritos ao seu lado te atentando a todo instante durante o período de abstinência. Por isso aconselho sempre as pessoas que querem largar vícios em rezar e buscar Deus e força nele.

É comum a existência de núcleos de marginais. Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes, e outros tipos de criminosos em sintonia mútua e que vão sofrer as mesmas dores que causaram em vida. Imagine um espirito que roubou alguma coisa e agora sofre ao lado de outro que roubam? Um querendo se sair melhor que o outro, tornando a vida um total inferno.

Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral.
Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.
As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres. São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em sua missão. Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.

As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra. Os espíritos por estarem ainda muito atrelados a vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.

No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam. Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento. E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram em quanto estavam vivas.

Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.

Por tanto, faça uma análise bem profunda de sua vida, pois dependendo de como for...Você pode acabar depois da morte ir para alguma colônia do umbral expiar seus erros para enfim sentir o verdadeiro perdão e amor.
“Um espelho sujo, jamais poderá refletir a luz”.

Paz profunda a todos e que Deus tenha misericórdia dos que lá estão sofrendo !




Minha criança nua sobre os seixos
O vento nos teus cabelos desfeitos
Como uma primavera sobre o meu trajeto
Um diamante caído de um cofre
Somente a luz poderia desfazer as nossas marcas secretas
Dos meus dedos sobre os teus pulsos
Eu te amava, eu te amo e eu te amarei

O que quer que faças
O amor está por toda a parte onde olhas
Nos mais mínimos lugares do espaço
No mais intimo sonho onde você está
O amor é como se chovêssemos
Nus sobre os seixos

O céu pretende que o conheça
Ele é tão bonito é certamente verdadeiro
Ele que não se aproxima nunca
Eu o vi tomado nas tuas redes

O mundo tem tantos descontentamentos
Tantas coisas que se prometemos
E apenas uma para qual eu fui feito
Eu te amava, eu te amo, e te amarei
O que quer que faças
O amor está por toda a parte onde olhas
Nos mais mínimos lugares do espaço
No mais intimo sonho onde você está
O amor é como se chovêssemos
Nus sobre os seixos

Nós sobrevoamos o mesmo cais
Teremos os olhos nos mesmos reflexos
Por esta vida e pela próxima
Tu serás o meu único projeto

Eu colocarei os teus retratos
Em todas as torres mais alta dos palácios
Sobre todos os muros que encontrarei
Logo embaixo, escreverei:

Que só a luz poderia...
E os meus dedos sobre os teus pulsos
Eu te amava, eu te amo, eu te amarei




Que me liberte estrada da vida
E me purifique com seu vento morno
Dando-me a indispensável insensatez
De sonhar enquanto avanço

Que me beije o escaldante calor do Sol
E me doure a fina e delicada tez
Para que me transforme num amante outra vez
Quando estiver na minha nudez

Que não me falte a uva nem o doce melão
Nem o vinho fresco e tão pouco o pão
Que me acompanha em cada pecado

E que cresça gigante coração
Sensível e fofo como se feito de algodão
Nesta nova estrada que eu chamo de renovação

Quem sou eu

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Meus momentos de reflexão, poemas, pensamentos, opiniões sobre diversos assuntos, além claro de coisas que eu adoro e que gosto de compartilhar.

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