"Poemas, reflexões e pensamentos"

Sou intrigante para os que não querem me conhecer a fundo, e instigante para os ávidos a descobrir meus segredos !




Hey!
Vai devagar
O que você quer de mim?

Sim
Eu estou com medo
O que você quer de mim realmente?

Talvez tenha tido um tempo
Que eu me daria por inteiro
Oh! Era uma vez
Que eu não dava a mínima
Mas cá estamos nós
Então
O que você quer de mim?

Apenas não desista
Eu estou trabalhando nisso
Por favor
Não ceda
Eu não vou te decepcionar
Estou inteiro bagunçado
Destruíram-me lá trás com mentiras e mascaras
Preciso de um segundo para respirar
Somente continue por perto, tudo bem?
Mas me diga
O que você quer de mim?

É um lindo plano
Dá para ver que você é lindo
E não há nada de errado com você
Sou eu
Eu sou louco!
Mas obrigado por amar
Você faz isso perfeitamente
Pode ter tido um momento onde quis deixar você escapar
Eu não deveria ter tentado
Você poderia ter salvado minha vida

Não desista
Eu estou trabalhando nisso
Preciso de você
Por favor
Não ceda
Eu não vou te decepcionar
É alivie para mim
Preciso de um segundo para respirar
Somente continue por perto.


Por favor
Não desista de mim
Eu não vou te deixar para baixo

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Muita gente está assustada com a possibilidade de se envolver e perder a liberdade conquistada.Mas sempre teremos uma configuração típica na maioria das vezes. De um lado, buscam homens mais compreensivos, de outro, homens que desejam pessoas menos possessivas. O mesmo acontece no trabalho, um profissional que não está atualizado, disposto a desafios e apto para mudanças é, rapidamente, substituído por outro.



O fato é que, se queremos viver um relacionamento gostoso, porém verdadeiro, seja no casamento, namoro, ou em poucas horas, devemos aprender a nos aceitar como somos e olhar para o companheiro como um caminho para o crescimento. Estar com alguém plenamente é a possibilidade de vencer o medo da entrega e de se conhecer no íntimo, retirando os medos de dizer “eu te amo” com todas as forças.

Conviver com alguém que amamos é o mesmo que comprar um imenso espelho da alma, no qual, cada um de nossos movimentos é mostrado, sem a mínima piedade. E, é aí que começa o inferno... Ao invés de encarar a verdade e de ver a imagem temida do verdadeiro “eu”, tenta-se quebrar o “espelho”. Como? Fugindo da intimidade, culpando o outro, não assumindo as próprias responsabilidades e desacreditando no amor.

Viver com quem se ama não é apenas uma oportunidade de conhecer o outro, mas é a maior chance de entrar em contato consigo mesmo. Apenas quando nos vemos é que percebemos o medo de nós mesmos e nos aceitamos como realmente somos. Começamos, então, a nos capacitar para o amor.

O único jeito de amar é buscando a sinceridade. Infelizmente, com o passar dos anos o amor tem sido muito mais estratégico do que espontâneo. Nas revistas femininas via-se muito esse tipo de atitude: “se ele fizer isso, faça aquilo”, o que foi minando a espontaneidade do amor. Nós temos que redescobrir a forma de amar, a naturalidade e maturidade do relacionamento amoroso. As pessoas precisam ter interesse genuíno no outro.Todas as maneiras de amar devem ser naturais. Quem fica estudando demais o outro, “mata” a possibilidade de amar alguém. O mundo é feito de absurdos e encontros, os absurdos fazem parte, porém, devemos entender que é possível ser feliz, acreditando dia a dia na naturalidade dos sentimentos.

Segue um conto Tibetano que li recentemente:

Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação; e ele respondeu: “Um cachorro”. Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou:
“Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d’água. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo e a imagem o arremedou. Então, ele fugiu de medo e ficou observando, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente. Em um dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede.

Desde então, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com imagens que eu ficava projetando nos outros”.


Esse é o ingrediente básico para o amor, o autoconhecimento. Projetar nossos desejos ou nossas “fobias” no outro, apenas causa uma relação de dependência ou doentia, como o desenvolvimento do ciúme ou pura competição.


Paz profunda a todos!

2 comentários:

Maravilhoso! Adorei!

O poder da escrita é definitivamente fora do comum!!!

;)

ótimo post... obrigado por me proporcionar uma boa leitura!

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Meus momentos de reflexão, poemas, pensamentos, opiniões sobre diversos assuntos, além claro de coisas que eu adoro e que gosto de compartilhar.

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